A FRASE, SER UM DOADOR DE ÓRGÃO TE INCOMODA ?

Ola graça e paz sejam contigo.
Afinal a fila é para morte ou para vida ?
Estou falando das pessoas na fila de transplantes de órgãos, não tenho todas as informações porem sei que pelo menos aqui no Estado da Bahia 67 pessoas esperam por um transplante de figado, ai você pensa é pouca gente na fila né, porem para quem espera pelo procedimento isso é quase mortal isso porque de acordo com a Associação Brasileira dos Transplantes de Figado e Portadores de Hepáticas, 43% dos pacientes morrem , antes mesmo do completar seis meses na fila. Que é justamente o tempo médio que um paciente precisa esperar para realizar a cirurgia, segundo o medico cirurgião de transplante hepático Dr Bruno Almeida. (e esse talvez seja um dos fatores da fila ser pequena)
Ate agora somente os hospitais São Rafael e Português realizam o procedimento pelo Sistema Único de Saúde, o que acaba dificultando ainda mais a situação dos pacientes dificultando o acesso deles ao procedimento, e isso faz com que o tempo de espera ainda seja maior, o baixo numero de doadores, é um dos fatores que agrava ainda mais.
O Estado da Bahia tem um índice muto baixo em relação aos outros Estado no país, com relação a capitação de órgãos, em alguns caso os pacientes são encamiados para outros Estados, e por mais que se informe a população baiana sobre a importância da doação poucas pessoas se declaram doadoras, ou quando declaram ainda acontece a negativa de familiares que esta em uma taxa de 60%, outro problema é com relação a atuação das comissões hospitalares. De acordo com o coordenador do Sistema Estadual de Transplantes, Dr Eraldo os avanços estão sendo realizados como exemplo a capacitação em diagnóstico das doenças que tem indicação de transplantes e o Governo do Estado está ampliando o programa, inclusive com a interiorização dos centros de transplantes.
A urgência é´que por ser um órgão vital e responsável pela maior parte das substancias essências para o resto do corpo, a sobrevida de um paciente com figado debilitado não ultrapassa a dois anos, segundo estimativas, por isso que o processo pode ser acelerado, a depender do quadro do paciente.
As pessoas ainda são céticas, quanto ao assunto, menos é claro as que tem, familiares na fila.
Não é uma tarefa fácil, para os profissionais da Central de Transplantes eles enfrentam muitos problemas, porem ao verem a emoção de quem foi transplantado, podem sentir uma realização de dever comprido.

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